Segue-se a capela de Santa Bárbara também anterior a 1758.
Situada a Noroeste da povoação, próximo do Colégio e das Escolas, hoje a um nível inferior à Avenida, a quem deu nome, devido à elevação dos terrenos e apesar de o piso interior já ter sido elevado cerca de 30 cm, está limitada ao seu próprio espaço e a um pequeno recinto que até à construção da estrada era bastante mais amplo.
Tal como as restantes capelas, construídas em granito, também já esteve rebocada e caiada exteriormente, encontrando-se desde há pouco mais de uma década com a aparência tanto quanto possível semelhante à original, graças à iniciativa dos mordomos de então.
À semelhança do que aconteceu com as capelas de Santo Amaro e da Misericórdia, também esta capela acolheu dezenas de corpos durante a segunda metade do século XIX, principalmente na década de sessenta.
Embora o Cemitério tenha começado a ser utilizado em 1838, exatamente em 5 de Fevereiro, depressa se tornou insuficiente para dar resposta ao crescente aumento de óbitos verificados, (só entre 1850 e 1857, (oito anos) foram ali sepultados 250 corpos) não restando outra alternativa e até que fosse ampliado, a utilizar as capelas para sepultar os entretanto falecidos.
Entre 18 de Maio e 18 de Junho de 1858 foram ali a enterrar 39 corpos, 28 em Maio e 11 em Junho, todos com menos de 14 anos e dos quais 30 tinham apenas 5 ou menos anos, mortes estas causadas por uma epidemia de varicela que à época chamavam “bexigas” conforme se lê nos registos paroquiais existentes.